Conhece aqui a simbologia da extrema-direita.
Abre os olhos.
É usado por supremacistas brancos e significa "100% branco"
Data de fundação de Portugal por D. Afonso Henriques. A extrema-direita portuguesa usa a data para afirmar o seu nacionalismo e a alegada homogeneidade do povo português.
É a abreviação numérica para o slogan supremacista branco conhecido pelas "14 palavras": "Temos de garantir a existência do nosso povo e o futuro das crianças brancas".
Referência ao slogan supremacista branco “temos de garantir a existência do nosso povo e o futuro das crianças brancas”, composto por 14 palavras.
É uma referência alfanumérica para Adolf Hitler (1= A e 8= H). Está associada ao grupo terrorista neonazi Combat 18.
É a referência alfanumérica para a rede neonazi internacional Blood & Honour (2=B e 8=H).
É uma das formas encontradas por membros da extrema-direita para referirem que alguém é judeu nas redes sociais. Exemplo: (((George Soros))).
A extrema-direita identitária apropriou-se da imagética do filme 300 para reafirmar o seu combate contra uma alegada invasão da Europa por não-cristãos.
É a referência alfanumérica para Combat 18 (3=Combat, 1=Adolf e 8=Hitler).
É usado como assinatura por elementos da rede internacional neonazi Hammerskin Nation em referência aos martelos cruzados (crossed hammers).
É a referência ao aniversário de Adolf Hitler a 20 de abril. A data ainda é celebrada por neonazis de todo o mundo.
É uma referência dos supremacistas brancos para a frase “Não tenho nada a dizer”.
É a referência alfanumérica para Heil Hitler (8=H), a saudação nazi.
É o sinal de mãos para representar o código alfanumérico 88, que significa Heil Hitler (8=H).
Acrónimo para "All Cops Are Bastards" (Todos os polícias são bastardos). É usado pela direita e pela esquerda e tem origem nas subculturas skinhead e bonehead (skinheads de extrema-direita). A avaliação do seu uso deve ser cuidada.
Foi um dos símbolos do regime nacional-socialista na Alemanha e acabou por ser adotado por neonazis e supremacistas brancos por todo o mundo.
Militantes de extrema-direita veem os grupos antifascistas, compostos por anarquistas, socialistas e comunistas, como inimigos mortais e produzem imagens e propaganda a apelar à violência contra eles.
Os boneheads veem os skinheads antirracistas como inimigos e produzem imagens e propaganda a apelar à violência contra eles. Os Skin Heads Agains Racial Prejudice (SHARP) são um dos grupos mais conhecidos de skinheads antirracistas.
É o símbolo do grupo terrorista internacional neonazi Atomwaffen Division, criado em 2016 a partir do fórum Iron March. A insígnia de escudo é retirado do símbolo de uma divisão das Waffen SS da Alemanha nazi.
A extrema-direita portuguesa apropriou-se da bandeira do Condado Portucalense para reafirmar a fundação de Portugal e a alegada homogeneidade do povo português.
É a bandeira do Partido Nazi alemão. É um dos símbolos de ódio mais conhecidos no mundo.
É usada por neonazis alemães como sinónimo para a bandeira nazi. A Alemanha proíbe o uso de suásticas e de imagética nacional-socialista.
É a bandeira dos Estados confederados escravocratas na Guerra Civil Americana (1861-1865). A bandeira é usada por norte-americanos do Sul como símbolo de herança cultural, de defesa da escravatura e da supremacia branca. Tornou-se popular entre os supremacistas brancos.
Símbolo do ucraniano Batalhão Azov, que se veio a transformar no neonazi Movimento Azov.
É o símbolo da rede internacional neonazi Blood & Honour, criada no Reino Unido por Ian Stuart, vocalista da banda Screwdriver. Faz parte da subcultura bonehead (skinheads de extrema-direita).
Símbolo da Casa Pound Italia, principal organização identitária em Itália e com ligações históricas ao setor identitário da extrema-direita portuguesa.
Logótipo da Causa Identitária, a primeira organização da extrema-direita identitária em Portugal.
Símbolo do Chega, partido fundado por André Ventura e com assento parlamentar na Assembleia da República.
É um dos símbolos de ódio mais fortes e conhecidos nos Estados Unidos pela mão dos supremacistas brancos do Ku Klux Klan. A queima de cruzes é usada para intimidar os alvos do grupo, nomeadamente sujeitos racializados, e em rituais de iniciação.
É um dos símbolos celtas usados por neonazis de todo o mundo.
É uma famosa medalha militar alemã que se transformou num símbolo comum entre neonazis e supremacistas brancos depois da II Guerra Mundial. Também é usada por não-racistas e a sua caraterização como símbolo de ódio depende da pessoa e do contexto em que é usada.
Alguns supremacistas raciais adotaram o símbolo matemático do desigual para defender que as diferentes etnias são desiguais, que há umas superiores a outras.
É a adaptação do símbolo da rede internacional neonazi Misanthropic Division pela sua célula em Portugal. O símbolo é composto pela Totenkopf, usado pelas Waffen SS de Adolf Hitler, e por duas AK-47.
É o novo nome e logótipo do Partido Nacional Renovador depois de ser ultrapassado pelo Chega nas eleições legislativas de 2019. O PNR optou por uma mudança de imagem para tentar evitar o colapso em militantes e votos.
É o logótipo do Escudo Identitário, criado em 2017. A escolha do lince ibérico, animal autóctone da Península Ibérica em risco de desaparecer, tem como intenção alertar para o risco de extinção das “tradições, cultura e civilização” portuguesa e europeia.
Simboliza o início da expansão marítima portuguesa e personifica o conceito de portugalidade com o império colonial. É usada pela extrema-direita luso-tropicalista.
Emblema do Exército de Libertação de Portugal (ELP), uma das três organizações bombistas de extrema-direita que atuou em Portugal depois do 25 de Abril de 1974.
Logótipo da Frente Nacional, organização fundada e liderada por Mário Machado entre 2004 e 2008.
Símbolo da francesa Génération Identitaire, a primeira grande organização identitária composta quase exclusivamente por jovens. É fonte de inspiração para organizações congéneres na Europa e América do Norte.
É o símbolo mundial de ok. Foi apropriado pela extrema-direita para passar a significar "white power" (poder branco). Em Portugal, tornou-se conhecido depois de dezenas de polícias do Movimento Zero o usarem numa manifestação.
Símbolo do Hogar Social, organização identitária espanhola com ligações ao Escudo Identitário.
É o símbolo da organização identitária norte-americana Identity Evropa, criada em 2016. O símbolo é a junção de três triângulos para formar um só. Os seus membros dizem tratar-se de um olho de dragão, antigo símbolo europeu que representa a escolha entre o bem e o mal e as raízes dos americanos.
É uma das mais conhecidas organizações de extrema-direita nas prisões. É uma rede internacional neonazi.
É o logótipo da marca de roupa de extrema-direita Irmandade Europeia, usada por neonazis.
É um slogan popularizado através do fórum 4Chan, muito usado pela extrema-direita, a partir de 2017.
É um símbolo usado por indivíduos e grupos que se identificam com o identitarismo, uma tendência de extrema-direita racista, anti-Islão e anti-imigrantes e refugiados. O símbolo foi popularizado pela francesa Génération Identitaire.
É o emblema da Legião Portuguesa, organização paramilitar fascista durante o Estado Novo.
É uma frase em alemão que significa "a minha honra é a lealdade". Foi usada como slogan pelas Waffen SS de Adolf Hitler.
Logótipo da rede internacional Misanthropic Division, criada na Ucrânia em 2013. É composto pela Totenkopf, usada pelas Waffen SS de Adolf Hitler, por duas AK-47 e pelo moto da organização: “Töten für Wotan” (Matar por Wotan, que por sua vez significa Odin).
É o símbolo do ucraniano Movimento Azov. É composto por um Sol Negro, pelas cores da bandeira ucraniana (amarelo e azul) e por duas Wolfsangel
Era o logótipo do Movimento de Acção Nacional, a primeira organização que agregou vários grupos de boneheads (skinheads de extrema-direita) entre 1985 e 1992.
É o logótipo do Movimento de Oposição Nacional, organização ligada ao Partido Nacional Renovador que quis agregar a extrema-direita portuguesa em 2010.
Emblema do Movimento Democrático de Libertação de Portugal (MDLP), uma das três organizações bombistas de extrema-direita que atuou em Portugal depois do 25 de Abril de 1974.
Era o logótipo do Movimento Federalista Português-Partido do Progresso, partido de extrema-direita criado depois do 25 de Abril de 1974 e ilegalizado na sequência da intentona spinolista do 28 de Setembro de 1974.
Logótipo do movimento que se transformou em partido, fundado e liderado pelo general Kaúlza de Arriaga.
É o logótipo do Movimento Nórdico de Resistência, com implementação na Suécia, Finlândia, Noruega, Dinamarca e Islândia. Tinha relações com a Nova Ordem Social.
Emblema do Movimento Zero, movimento inorgânico de extrema-direita que junta elementos da Polícia de Segurança Pública e militares da Guarda Nacional Republicana.
Tornou-se uma expressão popular entre a alt-right americana para se referir às queixas de judeus e liberais sobre o Holocausto. É uma das formas de desvalorizar o genocídio de judeus, de outras minorias étnicas (como ciganos) e de género e de militantes de esquerda pela Alemanha nazi.
Era o logótipo da Nova Monarquia, antecessora da Força Nacional-Nova Monarquia.
Logótipo da Nova Ordem Social, fundada por Mário Machado em 2014 e suspensa em 2019. A seta verde é inspirada no Movimento de Resistência Nórdico e os ramos de oliveira na Aurora Dourada.
Logótipo da Nova Portugalidade, organização portuguesa lusotropicalista que tenta reescrever a História da colonização e do Império colonial.
Emblema do Partido Liberal, partido de extrema-direita fundado depois do 25 de Abril de 1974 e ilegalizado na sequência da tentativa de golpe do 28 de Setembro de 1974.
É o logótipo do Partido Nacional Renovador (hoje Ergue-te!), criado em 2001, inspirado na francesa Frente Nacional (hoje União Nacional), liderada por Marine Le Pen.
Era o logótipo do Partido Trabalhista Democrático Português, partido de extrema-direita criado depois do 25 de Abril de 1974 e ilegalizado na sequência da intentona spinolista do 28 de Setembro de 1974.
O Pepe, o sapo, é uma personagem do filme Feels Good Man e foi apropriado pela extrema-direita como meme. A personagem é usada para proferir insultos racistas, antissemitas e outros de ódio.
É o símbolo dos Portugal Hammerskins, a filial portuguesa da rede internacional neonazi Hammerskin Nation.
Logótipo da identitária Associação Portugueses Primeiro, próxima do Partido Nacional Renovador (hoje Ergue-te!).
É o acrónimo para “racial holy war” (guerra santa racial) e serve como grito de união e de incentivo a atos de terrorismo de extrema-direita. Os defensores desta ideia pertencem normalmente a correntes aceleracionistas.
Foi um dos símbolos das Schutzstaffel (SS) do regime nazi. Tornou-se popular entre neonazis e supremacistas brancos desde o colapso da Alemanha nacional-socialista.
Símbolo do grupo português Resistência Nacional, responsável por uma parada neonazi em frente à sede do SOS Racismo, em Lisboa, em agosto de 2020.
Logótipo do Rise Above Movement, organização norte-americana dedicada às artes marciais e ao uso da violência contra os seus adversários políticos.
É o acrónimo para "race above all" (raça acima de tudo).
É o logótipo do circuito de bandas boneheads (skinheads de extrema-direita) com epicentro no Reino Unido. Está ligado à rede internacional neonazi Blood & Honour.
À semelhança do Pepe, o sapo, o uso do rosto de troll pela extrema-direita na Internet tornou-se bastante comum. É comummente direcionado contra judeus.
É um antigo símbolo rúnico pertencente ao alfabeto rúnico. É outro dos símbolos apropriados pelos neonazis, apesar de ainda hoje ser usado por pagãos não-racistas.
É um elemento do alfabeto de runas adotado por neonazis de todo o mundo, principalmente no Norte e Leste da Europa. Os nazis de Adolf Hiter adotaram este símbolo, desvirtuando-o.
Saudação tradicional do Partido nazi e do regime nacional-socialista, ao mesmo tempo que se dizia “Heil Hitler” ou “Sieg Heil”. Depois da II Guerra Mundial, continuou a ser usada por neonazis como demonstração política e cumprimento.
Os racistas temem que o homem branco perca a supremacia racial e odeiam os casais multiétnicos. Acreditam que poluem a “pureza da raça”.
O símbolo deriva do partido fascista húngaro Partido da Cruz Cruzadas, ativo entre 1935 e 1945. É usado por supremacistas brancos e neonazis de forma geral ou juntando-o a outros símbolos.
Crachá do Partido Nazi alemão com a expressão "Sieg Heil" (viva a vitória), usada como cumprimento entre nazis. Desde a II Guerra Mundial que o crachá é usado por neonazis.
Foi uma das mais conhecidas bandas britânicas bonehead no mundo. O seu vocalista, Ian Stuart, conhecido por Donaldson, foi um dos principais fundadores da rede internacional neonazi Blood & Honour e pelo circuito Rock Against Communism.
É um antigo símbolo indo-europeu. Também é conhecido por Sonnenrad. Foi apropriado pelos nazis de Adolf Hitler na sua tentativa de criar uma herança ariana que legitimaria a sua visão racial da sociedade. Foi popularizado nos últimos anos pelo ucraniano Movimento Azov.
Criado em 1995, o americano Stormfront é ainda o mais conhecido site de supremacia branca e neonazismo do mundo.
É um símbolo usado por antigas culturas e religiões, entre as quais o hinduísmo e o budismo, e foi apropriado pelos nazis de Adolf Hitler. Tornou-se num símbolo de ódio mundialmente conhecido.
É uma adaptação da Cruz a arder dos supremacistas brancos do Ku Klux Klan. Começou a acontecer na década de 1990 nos Estados Unidos e na Europa de Leste, nomeadamente na Polónia.
A extrema-direita apropria-se na imagética dos templários para reafirmar o combate aos não-cristãos contra uma alegada invasão da Europa.
Significa a Cabeça da Morte e foi um dos símbolos usados pelas Waffen SS da Alemanha nazi. É ainda hoje usado por neonazis de todo o mundo, entre os quais o da rede internacional neonazi Misanthropic Division.
É um antigo símbolo nórdico que significa “guerreiros caídos”. Está ligado ao deus Odin e foi apropriado pela extrema-direita, principalmente pela do Norte e Leste da Europa. Os neonazis, principalmente os da tendência Odinista, apropriaram-se do símbolo para dizer que estão dispostos a dar a vida pela causa.
As vestes brancas são o uniforme dos membros do supremacista branco Ku Klux Klan e servem para esconder as suas identidades. Também há vestes negras, usadas pelos Knighthawks, que usualmente ocupam posições no aparelho securitário da organização. Já os líderes, os Imperial Wizards, usam vestes cujas cores podem variar.
Foi um slogan adotado pela extrema-dirieta depois da criação do movimento Black Lives Matter.
É o acrónimo para "White Power" (poder branco), um dos slogans mais usados pela extrema-direita internacional.
É um antigo símbolo rúnico que se acreditava ser capaz de afastar os lobos. Foi apropriado pelo regime nacional-socialista alemão e tornou-se num dos símbolos mais populares da extrema-direita neonazi.
A extrema-direita acredita que está em curso a substituição e extinção do homem branco com o multiculturalismo e acolhimento de migrantes e refugiados. É uma frase derivada da teoria da “Grande Substituição”.
É o acrónimo para “Zionist Occupied Government” (governo sionista de ocupação). Reflete a crença de extremistas de direita de que o governo é controlado por judeus. Este acrónimo deu origem a slogans como “Smash ZOG”, “Kill Zog” ou “Death to ZOG”, incentivando à violência contra o Estado e seus representantes.